“Festa no Mar (2 de Fevereiro)” é uma música rica em elementos culturais e espirituais, além disso, celebra as divindades do mar com profundidade e com muita reverência.
A letra entrelaça os rituais e a fé nas celebrações dedicadas a Iemanjá bem como, Nossa Senhora da Conceição, apresentando imagens vívidas das festividades que ocorrem nas praias brasileiras em datas específicas.
Em resumo a música evoca uma sensação de proteção e reverência, com os compositores Pablo Souza e Paulinho Cuíca tecendo uma narrativa que capta a essência das tradições afro-brasileiras e a conexão profunda com o mar como um refúgio e lar espiritual.
Os arranjos de Danilo Alves corroboram com o tema, assim como colocam Festa no Mar, no mar do cancioneiro popular.
Festa no mar
Dia dois de fevereiro, sempre tem festa no mar
Na praia muitos terreiros, tocam e dançam cancioneiros
Pra saudar Iemanjá
Dia oito de dezembro, também tem festa no mar
Com fé sempre me lembro, sendo ou não sendo membro
De terreiro eu vou cantar
E a mãe tão bonita e exuberante Senhora dos Navegantes
Conduzindo a procissão
Presentes a embarcação enchendo
Calmamente recolhendo, Senhora da Conceição
Não importa dia, hora ou lugar
Dona da minha cabeça, que o mal nunca prevaleça
Sua mão a me guiar
Não importa, quando o mal se aproximar
Pulo as ondas do perigo, pois o mar é meu abrigo
Tenho mãe morando lá
Em síntese, Festa no mar é uma grande festa em reverência a música e a espiritualidade, que chegou ao Brasil através de navios tumbeiros. Trazendo uma gente que mesmo com todo sofrimento não perdeu a fé e a festa.
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